Caixa tenta barrar correção maior do FGTS no Supremo
Entre os seus argumentos, a Caixa diz que o FGTS não é um fundo individual, como um investimento, mas é um fundo coletivoA Caixa Econômica Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para participar do processo que irá definir se haverá ou não mudança na correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos trabalhadores.
A intenção da Caixa é tentar barrar uma possível correção maior do fundo, que está sendo pedida em uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
Entre os seus argumentos, a Caixa diz que o FGTS não é um fundo individual, como um investimento, mas é um fundo coletivo, que tem o objetivo de indenizar os trabalhadores e financiar políticas públicas ligadas a projetos de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.
Outro argumento é que, se a TR for substituída por um índice de inflação, haveria grandes riscos de acabar com a estabilidade econômica. Além disso, os financiamentos da casa própria também deveriam ser revistos.
Em nota enviada à reportagem, a Caixa acrescentou ainda que, sobre a remuneração do FGTS, segue integralmente o que diz a lei.
As discussões sobre a remuneração do dinheiro parado no fundo começaram no ano passado, quando o Supremo decidiu que o uso da TR era insuficiente como índice de correção dos precatórios de servidores.